"As palavras só servem para esvaziar as idéias de tudo quanto estas contêm de profundo e verdadeiro."


quarta-feira, 3 de março de 2010

Em nome do amor...

Já parou para pensar em como conviver é um desafio constante?
Nossos relacionamentos muitas vezes são contaminados pelo controle ou pela indiferença, e muitas vezes, quando as coisas não acontecem conforme nossa pretensão, nos desiludimos, e desiludidos, nos refugiamos na indiferença, ignorando os sentimentos alheios. Parece cruel? Acho que sim, e também acho difícil identificar essas atitudes quando estão acontecendo, porque muitas vezes acabamos jogando o que não queremos ver para debaixo do tapete.
O amor merece muito mais de nós. Merece um exercício constante de consciência, paciência, tolerância. Enfim, coisas que remetem à bondade, afinal, o amor não maltrata.
Quem ama verdadeiramente não abandona seu amor quando as coisas parecem estar dando errado. Ao contrário, se dispõe a aprender com as diferentes maneiras de pensar e viver a vida, buscando a harmonia. Se dispõe a tentar entender e a conviver com o que aos nossos olhos, é o lado feio, diferente, errado. Perceberá então, que descobriu as poderosas energias do amor, e sua vida terá o significado de seus sacrifícios pessoais e da sua abnegação em nome do amor. Porque é fácil amar o belo, o educado, o gentil, o inteligente, o “normal”. Amar o que é bom, a gente ama em qualquer um. E não é para isto que estamos neste mundo, unidos muitas vezes pela dor, dificuldades, mazelas inerentes à existência.
É difícil começar, nada na vida moderna estimula o sacrifício pessoal em nome do amor, ao contrário, vive-se um salve-se quem puder que está destruindo algumas famílias, des (unidas) que vivem, em busca das satisfações pessoais e passageiras ditadas pelos modismos.
Amar o outro apesar de suas "estranhezas" é amadurecer. É crescimento que dá muuuito trabalho, mas que tenho certeza valer todo o esforço.
Coloque amor em sua vida, todos os dias um pouquinho. Numa atenção, num olhar atento, num carinho, num abraço silencioso. Tolere as diferenças, é preciso!

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